Um vento frio dançava ao redor da noite, enquanto o
médico caminhava pelo
pequeno hospital em direção
ao quarto de Maria, ainda meio tonta por causa da anestesia. Seu marido, Pedro, segurava sua mão, esperando pelas últimas notícias da cirurgia. Naquela tarde complicações tinham forçado Maria, com apenas 24 semanas de gravidez, a sofrer uma cesariana de emergência, trazendo ao casal a nova filha, Carol. Mas as palavras do médico caíram como uma bomba sobre eles:
ao quarto de Maria, ainda meio tonta por causa da anestesia. Seu marido, Pedro, segurava sua mão, esperando pelas últimas notícias da cirurgia. Naquela tarde complicações tinham forçado Maria, com apenas 24 semanas de gravidez, a sofrer uma cesariana de emergência, trazendo ao casal a nova filha, Carol. Mas as palavras do médico caíram como uma bomba sobre eles:
- Não acredito que a criança
sobreviva, há apenas 10% de chance dela passar dessa noite.
Entorpecidos e incrédulos, Pedro e Maria escutaram o médico
descrevendo os problemas que Carol enfrentaria se sobrevivesse. Ela
nunca andaria, não falaria, provavelmente ficaria cega, e estaria
entre a paralisia cerebral e o total retardamento mental.
Durante a madrugada, enquanto a vida
de Carol estava por um fio, Maria, entre um sono e outro, via crescer
a ideia de que sua minúscula filha viveria para ser uma menina
feliz e saudável. Mas Pedro, plenamente acordado, sabia que deveria
convencer sua esposa do inevitável. Disse então, que eles
precisavam conversar sobre o enterro. Maria, sem querer ouvir o
marido, ignorava o que ele dizia. Como Carol estava muito
fragilizada, mal podiam tocá-la ou levantá-la para demonstrar seu
afeto e que estavam ali esperando que fosse curada. Tudo o que podiam
fazer era orar, pedindo a DEUS que ficasse perto daquela menina tão
querida e preciosa. Com o passar das semanas, Carol ganhou um pouco
de peso e força. Quando completou dois meses, seus pais puderam
dar-lhe o primeiro abraço. E dois meses mais tarde, embora os
médicos continuassem a advertir que suas possibilidades de
sobrevivência eram remotas, Carol foi para casa, assim como sua mãe
acreditava que aconteceria. Hoje Carol é uma menina com insaciável
amor pela vida. Ela não demonstra sinal de qualquer dano mental ou
físico.
Numa tarde, Carol estava sentada
nas arquibancadas de um estádio, assistindo ao jogo do time de João,
seu irmão. Como sempre, ela falava sem parar com sua mãe, quando de
repente, deixou-se cair silenciosa, com a cabeça encostada no colo
da mãe e perguntou:
- Está sentindo este cheiro?
- Sim, cheiro de chuva –
respondeu a mãe. Carol fechou os olhos e novamente
perguntou:
- A
senhora está sentindo este cheiro?
- Sim,
acho que vamos nos molhar, é cheiro de chuva.
Carol sacudiu a cabeça e
falou:
- Não,
é o cheiro DELE, é o cheiro de DEUS que eu sinto quando coloco a
cabeça próxima ao seu coração. Emocionada, Maria viu nas palavras
da filha a confirmação do que ela e toda a família já sabiam
desde o início. Durante aqueles longos dias e noites dos seus
primeiros meses de vida, quando seus nervos eram por demais sensíveis
para que a mãe pudesse tocá-la, DEUS segurava Carol contra Seu
peito e deixava no coração de Carol, o Seu perfume de amor, o qual
ela jamais esqueceria.
Você ainda acha, que JESUS
não pode fazer o impossível na sua vida? Faça esta experiência,
se lance nos braços de JESUS e veja quantos milagres acontecem com
você!
DEUS transforma o impossível
em POSSÍVEL...Sinta você também o CHEIRO DE DEUS...
Extraído do livro: Momento de Fé
Padre Marcelo Rossi - Ano 2004
Editora Novo Rumo
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